sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Mudou!

Queridos leitores,

É com alegria que inauguro o novo Blog! Agora somos o HISTÓRIAS CONTÁBEIS !

Anote o novo endereço:

www.historiascontabeis.blogspot.com

Nos vemos lá!

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Mudanças à vista!

Queridos leitores,

Há tempos pensava em mudar o nome do Blog, mas não tinha ideia de como seria. Depois de muito pensar, de muitas ideias irem e virem, bati o martelo: Histórias Contábeis.

Acho que tem tudo a ver com a proposta do Blog, que é contar histórias (e estórias) sobre o cotidiano da nossa profissão.

Em breve, o endereço do Blog também irá mudar para <www.historiascontabeis.blogspot.com.br> Fiquem atentos.

Espero que gostem!

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Cota desrespeita inteligência

Fernando Reinach, ao Estadão, comenta sobre o ingresso de cotistas no ensino superior. Sábias palavras, principalmente quando aborda o desafio do Professor frente a novos desafios de "agrupar" alunos tão díspares sa sua formação (os grifos são meus):

Todo professor responsável enfrenta o desafio de lidar com a diversidade dos alunos. Parte da diversidade resulta de diferenças na motivação deles. Enquanto alguns chegam famintos por novos conhecimentos, outros preferiam estar longe da sala de aula.
Mas também existe a diversidade dos conhecimentos na mente de cada aluno. Enquanto alguns sabem o suficiente para compreender o conteúdo da aula, outros têm dificuldade ou ainda são incapazes de acompanhar a matéria. Claro que essas duas categorias se entrelaçam. Muitos alunos perdem a motivação por estarem despreparados para acompanhar a aula, outros a perdem pelo fato de a aula não ser suficientemente desafiadora e instigante.
O dilema é sempre o mesmo. Ao puxar o ritmo do aprendizado, o professor motiva os preparados, mas aliena os retardatários. Se optar por ajudar os retardatários, perde o interesse dos mais adiantados.
Desde o surgimento da escola na sua forma atual, em que muitos alunos são ensinados por um professor, o problema da heterogeneidade das classes tira o sono de docentes dedicados. Esse problema está na origem do ensino seriado, em que alunos da mesma idade e conhecimento são agrupados em uma sala de aula e sua promoção para a próxima série depende do cumprimento de certas metas.
Esse mecanismo, que garante um mínimo de homogeneidade, é a mãe dos exames de avaliação, da temida reprovação e das aulas de recuperação, talvez o melhor mecanismo para reduzir a diversidade. Nas cortes europeias, em que os jovens príncipes eram educados individualmente por tutores, esse problema não existia. Mas, assim que o ensino formal foi massificado, mecanismos capazes de organizar alunos em grupos relativamente homogêneos foram desenvolvidos. O custo de desrespeitar essa regra básica é um aproveitamento menor dos alunos e uma diminuição na eficiência e velocidade do ensino.
Aprovação automática. Há alguns anos foi introduzida no Brasil a aprovação automática dos alunos, independentemente do conhecimento adquirido. Além de ser uma maneira barata e simplista de isentar o sistema educacional da responsabilidade de dar aulas de reforço e acompanhamento, essa medida aumenta a heterogeneidade das classes, dificulta o trabalho dos professores e diminui a eficiência do ensino. Nossos professores agora têm de motivar, durante uma mesma aula, alunos preparados e despreparados. Mas ninguém reclamou muito. Professores e diretores se livraram da meta básica de todo educador: fazer a maioria de seus alunos aprender, de maneira estimulante, o currículo de cada série. O governo pode mostrar estatísticas de aprovação róseas e os pais se livraram da frustração de ter seus filhos reprovados. O resultado é que a pressão por um sistema educacional melhor foi aliviada.
Agora uma nova lei promete aumentar a heterogeneidade entre os alunos das universidades federais. É o sistema de cotas para alunos que estudaram em escolas púbicas. Não há dúvida de que é injusto que toda a população pague pela manutenção das universidades federais e somente os mais ricos, vindos de escolas privadas, ingressem nessas instituições. A questão é saber se as cotas são a melhor solução para essa distorção.
Com o novo sistema de cotas, 50% das vagas nas universidades federais serão disputadas por todos os alunos. O restante será disputado por alunos de escolas públicas. Esse novo sistema vai gerar dois grupos de alunos em todas as classes, em cada um dos cursos de todas as universidades federais.
Quão diferentes serão esses grupos? Se os melhores alunos da escola pública tivessem preparo semelhante ao dos melhores alunos das escolas privadas, a nova lei seria desnecessária. O alunos da escola pública já ocupariam hoje mais de 50% das vagas. Mas esse não é o caso e metade das vagas será ocupada por alunos menos preparados (mas não menos inteligentes). Basta simular esse tipo de seleção com base nos resultados dos vestibulares passados para verificar quão diferentes serão esses dois grupos.
Qual será o efeito dessa medida sobre a qualidade do ensino ministrado nas universidades federais? Como o ensino será ministrado nessas novas classes, em que metade dos alunos será menos preparada que a outra metade? Os professores adequarão o ensino a essa metade, desestimulando os mais preparados, reduzindo o nível de toda a universidade? Ou será que o nível das aulas será mantido, alienando os alunos menos preparados e desencadeando reprovações em massa?
Será que os defensores dessa lei acreditam que os professores das universidades federais são tão capazes, motivados e tão bem remunerados que facilmente darão conta desse novo desafio? Ou será que as universidades federais adotarão o sistema que existia nas pequenas escolas primárias do interior do País, em que todos os alunos do curso primário eram colocados na mesma sala, organizados por fileiras. Os de 7 anos numa fileira, os de 8 em outra e assim por diante, enquanto o professor dividia seu tempo entre as fileiras.
Qualidade ameaçada. O mais provável é que esse aumento na heterogeneidade diminua a qualidade do ensino nas universidades federais. Só resta esperar que na esteira dessa nova lei não venha a obrigação da aprovação automática nas universidades federais ou um novo programa de cotas que garanta para os alunos egressos dessas universidades 50% das vagas no funcionalismo público.
Antes de sancionar a nova lei, o governo deveria visitar diversos programas experimentais financiados pelo setor privado. Muitos desses programas, ministrando aulas complementares nos finais de semana, conseguem colocar até 80% de alunos carentes, vindos do ensino público, nas melhores universidades brasileiras. Isso depois de concorrerem com os melhores alunos do ensino privado. Vale a pena ver o orgulho estampado na face desses jovens.
Na minha opinião, as cotas colaboram para a piora do ensino público e são um desrespeito à inteligência e à autoestima dos alunos das escolas públicas. Precisamos não de cotas, mas de um ensino público melhor.
O ingresso de 50% de alunos do sistema público nas universidades federais deveria ser uma meta do Ministério da Educação e não mais uma maneira de diminuir a pressão da sociedade por uma educação de melhor qualidade.

Fonte: O Estadão

USP planeja sistema para centralizar publicações científicas

Iniciativa visa ampliar impacto de cerca de 200 publicações científicas da universidade

15 de agosto de 2012 | 11h 26
Thiago Minami, da Agência USP de Notícias
 
Para agilizar a publicação de revistas científicas, o Sistema Integrado de Bibliotecas (SIBi) da USP quer centralizar os serviços de revisão e tradução de artigos. Atualmente, cada corpo editorial é responsável por contratar seus próprios colaboradores por licitação – um processo demorado, que dificulta a aplicação da verba distribuída.
“Nós contrataremos empresas com qualidade internacional e passaremos a oferecer o serviço às publicações”, planeja a professora Sueli Mara Soares Pinto Ferreira, diretora técnica do SIBi.
A iniciativa faz parte de um conjunto de ações da Universidade para ampliar o impacto de suas cerca de 200 publicações científicas – um passo fundamental para aumentar o destaque da instituição no cenário acadêmico internacional. O SIBi prevê também um sistema digital atualizado de controle do fluxo editorial de artigos, para recebê-los e revisá-los.
Critérios
No mundo acadêmico, existem certas práticas e parâmetros que garantem a credibilidade dos periódicos. Um deles é a avaliação cega, ou seja, aquela em que autor e avaliador não são identificados. Após o agrupamento dos trabalhos selecionados, a diagramação gráfica e a revisão, a revista está pronta para ser distribuída.
A veiculação pode ser em meio impresso, online ou ambos. Para que os artigos atinjam também pesquisadores que não conhecem a revista, é preciso obter a aprovação para inseri-los em sistemas de indexação com acesso online, como o nacional Scientific Electronic Library Online (SciELO). Neles, a busca é feita por palavras-chaves. Um dos mais prestigiados é o Web of Science, mantido pela americana Thomson Reuters, que conta atualmente com 12 revistas produzidas pela USP.
Aumentar o número de periódicos em sistemas como esses é um dos objetivos do SIBi. Para isso, uma comissão formada por professores e bibliotecários estabeleceu critérios de qualificação fundamentados no reconhecimento e mérito de cada publicação em âmbito institucional, no Brasil e no exterior.
Os serviços editoriais oferecidos pelo SIBi serão diferenciados, orientando-se pelo perfil de cada revista nesta qualificação. A ideia é estimular o aperfeiçoamento contínuo dos periódicos vinculados ao Programa de Apoio às Publicações Científicas Periódicas da USP. De acordo com Sueli: “É um modo de dar a orientação necessária aos menores e incentivá-los a crescer”.
Também como parte das iniciativas visando ao crescimento das publicações da USP, estão previstos encontros para debater o tema. O próximo será no dia 22 de outubro, com a presença de representantes de rankings internacionais de publicações. Devem participar professores e pesquisadores que fazem parte dos corpos editoriais.

Fonte: Estadão

Contabilidade Financeira: Rir é o melhor remédio

Contabilidade Financeira: Rir é o melhor remédio: Zezão parou o caminhão na frente da loja do Seu HANNA e falou: - Seu HANNA tem aqui um caminhão de arroz, sem nota, pela metade do preço, ...

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Corrida Eleitoral 2012

Candidato do PSOL lidera em Belém, diz Ibope

Por Cristiane Agostine | Valor

SÃO PAULO - O candidato do PSOL à Prefeitura de Belém, deputado estadual Edmilson Rodrigues, lidera a disputa com 42% das intenções de voto, segundo pesquisa Ibope publicada neste domingo pelo jornal “O Liberal”, do Pará. Em segundo lugar na disputa municipal está o deputado federal José Priante (PMDB), com 22%.

De acordo com a pesquisa Ibope, encomendada pela “TV Liberal”, o deputado federal Zenaldo Coutinho (PSDB) tem 12% das intenções de voto. Na sequência aparecem o deputado federal Arnaldo Jordy (PPS), com 7%; Jefferson Lima (PP), com 5%; Anivaldo Vale (PR), com 2% e Alfredo Costa (PT), com 1%.

Edmilson já foi prefeito de Belém por dois mandatos. Então filiado ao PT, foi eleito em 1996 e reeleito em 2000. Um ano depois de sair da prefeitura, deixou o partido e migrou para o PSOL.
De acordo com a pesquisa Ibope, 5% dos entrevistados declararam voto em branco ou nulo e 3% disseram não saber em quem vão votar ou não quiseram opinar. O Ibope ouviu 602 eleitores de Belém entre os dias 7 e 9 de agosto e a margem de erro é de quatro pontos percentuais para mais ou para menos.

A sondagem está registrada no Tribunal Regional Eleitoral do Pará (TRE-PA) sob o número 00036/2012.

Na pergunta espontânea, sem a apresentação dos nomes dos candidatos, mais da metade dos eleitores (54%) não souberam citar nenhum candidato. Nessa pesquisa, o candidato do PSOL foi mencionado por 23% dos eleitores; o postulante do PMDB foi lembrado por 7% e o do PSDB, por 6% dos entrevistados.

(Cristiane Agostine/Valor)

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Grandes empresas no banco dos réus - Irregularidades trabalhistas

Jornadas excessivas, contratações ilegais e humilhações pelo não cumprimento de metas. Esses são alguns dos motivos que vêm fazendo o Ministério Público do Trabalho (MPT) mover cada vez mais ações contra companhias de grande porte no país. No banco dos réus, sentam-se empresas do quilate de McDonald's, Carrefour e Magazine Luiza.

Importante notar que alguns casos estão sendo julgados há mais de 10 anos! E mesmo assim, para algumas decisões ainda cabem recursos. Ah, e mais uma: algumas dessas empresas condenadas estão listadas inclusive na avaliação do Instituto Great places to work (GPTW)

Algumas empresas condenadas: Brasil Foods, Casas Bahia, Fiat, B2W (americanas.com e Submarino), Carrefour, Coca-cola, Magazine Luiza, McDonald’s, Casas Pernambucanas, Odebrecht.

Acusações: Jornada excessiva de trabalho, assédio moral, funcionários trabalhando até 27 dias consecutivos sem descanso, revista íntima, terceirização ilícita, irregularidades no recolhimento das contribuições sindicais, dumping social, danos morais, contratos ilegais com aprendizes, condições insalubres de trabalho.
Fonte: exame.com