sexta-feira, 18 de junho de 2010

E por falar em educação...

O post anterior foi sobre a renovação que a Contabilidade vem sofrendo. Acredito que as alterações nos Princípios Contábeis, a volta do Exame de Suficiência, mesmo que seja cobrado somente a partir de 2015, têm a intenção de dirimir o profissional técnico em contabilidade, incentivando a formação superior nessa área. Esse refresh na profissão, a meu ver, pode ser uma via de mão dupla. Se levarmos em consideração que o profissional que faz o segundo grau técnico tem poder aquisitivo menor do que o que faz nível superior, precisamos de mais incentivos para que possíveis técnicos tornem-se potenciais bacharéis.

A meu ver, educação é primordial para o desenvolvimento de uma nação, principalmente porque forma a base do cidadão. Se empresários e Governo dessem mais atenção a esse setor, cidadãos e sociedade seriam certamente beneficiados.

A seguir, matéria de Azelma Rodrigues, retirada do portal Valor online.

Educação é arma para novo ciclo de desenvolvimento, diz Gerdau

BRASÍLIA - Investimento maciço em educação é a principal arma proposta na "Agenda para um Novo Ciclo de Desenvolvimento", elaborada pelo Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, segundo destacou o conselheiro e empresário Jorge Gerdau, do grupo siderúrgico Gerdau.

"Dada a riqueza que o país atingiu, temos que acabar com os excluídos, com investimentos e com gestão. Não tem um país no mundo que trata a educação com verdadeira irresponsabilidade como nós", disse o empresário.

Em rápido discurso no Conselhão, Gerdau insistiu que a taxa de investimento do país deve ser elevada. "Tudo o que queremos construir aqui, sem aumento da taxa de crescimento, não vamos atingir", disse ele, na presença dos ministros Guido Mantega (Fazenda), Miguel Jorge (Desenvolvimento) e Alexandre Padilha (Relações Institucionais).

Gerdau seguiu reclamando que enquanto o setor privado tem investido a taxas equivalentes a "30%" do Produto Interno Bruto (PIB), o governo tem ficado "em 1,2%" do PIB.

Mantega respondeu ao empresário que concorda que o investimento público precisa aumentar. E que, a taxa geral, está ao redor de 20% do PIB. "Precisamos investir a taxas acima de 20%", disse ele, principalmente para melhorar a questão da educação.

"É um fato que o Brasil sofreu um atraso de 20 anos na área de educação, mas estamos correndo atrás do prejuízo, buscando compensar com mais recursos para as universidades públicas, educação técnica, bolsas e pesquisas", afirmou ele. Citou que para pesquisas, o governo destinou R$ 5 bilhões em 2010.

O ministro da Fazenda disse ainda que o relatório a ser divulgado em breve pelo ministro Fernando Haddad (Educação) vai mostrar uma melhora na avaliação da educação no país, "principalmente em matemática."

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