A revista Superinteressante, esse
mês, em sua coluna “E se...”, em um texto de Salvador Nogueira, aborda o que
seria de algumas profissões se os computadores jamais tivessem sido inventados.
“Profissões em alta. Viver num
mundo sem computadores já seria difícil. Sem esses trabalhadores, seria
impossível.”
As profissões operador de
tráfego, bancário, operador de telecomunicações, biomédico, intermediário
comercial são levantadas. Veja o ponto de vista para a profissão contábil:
“Para fazer contas, o contador
terá ajuda do milenar ábaco ou de um tipo de calculadora mecânica comum até os
anos 1960. E recuperaria o status que perdeu com a proliferação de softwares de
planejamento e gestão financeira. Sem arquivos digitais, o acesso à
contabilidade das empresas seria mais restrito. Seu papel no planejamento de
ações, não só no controle, seria maior. Isso porque a cotação de preços (feita
em segundos na internet) vira uma tarefa muito mais complicada.”
Agora meu ponto de vista:
Sem
o computador, o contador teria que voltar a fazer o lançamento das contas de
forma maquinizada (Se bem me lembro, a Audit 1503). Acredito que isso não afetaria de forma significante o trabalho do contador.
As fichas razão voltariam, além do barulho incômodo das máquinas que faziam o
trabalho dos computadores. Os cálculos seriam feitos em uma máquina de calcular
ou até mesmo no ábaco. As guias para pagamentos dos impostos voltariam a ser
datilografadas. No entanto, a função gerencial do contador não seria afetada. A
contabilidade possui como finalidade a geração de informações que possam aperfeiçoar
o processo de tomada de decisões gerenciais, auxiliando o planejamento das
empresas e dos usuários da informação contábil. Além do quê, acredito que a
cotação de preços não é função do contador.
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