segunda-feira, 14 de maio de 2012

A revista Superinteressante, esse mês, em sua coluna “E se...”, em um texto de Salvador Nogueira, aborda o que seria de algumas profissões se os computadores jamais tivessem sido inventados.
“Profissões em alta. Viver num mundo sem computadores já seria difícil. Sem esses trabalhadores, seria impossível.”
As profissões operador de tráfego, bancário, operador de telecomunicações, biomédico, intermediário comercial são levantadas. Veja o ponto de vista para a profissão contábil:
“Para fazer contas, o contador terá ajuda do milenar ábaco ou de um tipo de calculadora mecânica comum até os anos 1960. E recuperaria o status que perdeu com a proliferação de softwares de planejamento e gestão financeira. Sem arquivos digitais, o acesso à contabilidade das empresas seria mais restrito. Seu papel no planejamento de ações, não só no controle, seria maior. Isso porque a cotação de preços (feita em segundos na internet) vira uma tarefa muito mais complicada.”
Agora meu ponto de vista:
Sem o computador, o contador teria que voltar a fazer o lançamento das contas de forma maquinizada (Se bem me lembro, a Audit 1503). Acredito que isso não afetaria de forma significante o trabalho do contador. As fichas razão voltariam, além do barulho incômodo das máquinas que faziam o trabalho dos computadores. Os cálculos seriam feitos em uma máquina de calcular ou até mesmo no ábaco. As guias para pagamentos dos impostos voltariam a ser datilografadas. No entanto, a função gerencial do contador não seria afetada. A contabilidade possui como finalidade a geração de informações que possam aperfeiçoar o processo de tomada de decisões gerenciais, auxiliando o planejamento das empresas e dos usuários da informação contábil. Além do quê, acredito que a cotação de preços não é função do contador.

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