sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Mudou!

Queridos leitores,

É com alegria que inauguro o novo Blog! Agora somos o HISTÓRIAS CONTÁBEIS !

Anote o novo endereço:

www.historiascontabeis.blogspot.com

Nos vemos lá!

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Mudanças à vista!

Queridos leitores,

Há tempos pensava em mudar o nome do Blog, mas não tinha ideia de como seria. Depois de muito pensar, de muitas ideias irem e virem, bati o martelo: Histórias Contábeis.

Acho que tem tudo a ver com a proposta do Blog, que é contar histórias (e estórias) sobre o cotidiano da nossa profissão.

Em breve, o endereço do Blog também irá mudar para <www.historiascontabeis.blogspot.com.br> Fiquem atentos.

Espero que gostem!

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Cota desrespeita inteligência

Fernando Reinach, ao Estadão, comenta sobre o ingresso de cotistas no ensino superior. Sábias palavras, principalmente quando aborda o desafio do Professor frente a novos desafios de "agrupar" alunos tão díspares sa sua formação (os grifos são meus):

Todo professor responsável enfrenta o desafio de lidar com a diversidade dos alunos. Parte da diversidade resulta de diferenças na motivação deles. Enquanto alguns chegam famintos por novos conhecimentos, outros preferiam estar longe da sala de aula.
Mas também existe a diversidade dos conhecimentos na mente de cada aluno. Enquanto alguns sabem o suficiente para compreender o conteúdo da aula, outros têm dificuldade ou ainda são incapazes de acompanhar a matéria. Claro que essas duas categorias se entrelaçam. Muitos alunos perdem a motivação por estarem despreparados para acompanhar a aula, outros a perdem pelo fato de a aula não ser suficientemente desafiadora e instigante.
O dilema é sempre o mesmo. Ao puxar o ritmo do aprendizado, o professor motiva os preparados, mas aliena os retardatários. Se optar por ajudar os retardatários, perde o interesse dos mais adiantados.
Desde o surgimento da escola na sua forma atual, em que muitos alunos são ensinados por um professor, o problema da heterogeneidade das classes tira o sono de docentes dedicados. Esse problema está na origem do ensino seriado, em que alunos da mesma idade e conhecimento são agrupados em uma sala de aula e sua promoção para a próxima série depende do cumprimento de certas metas.
Esse mecanismo, que garante um mínimo de homogeneidade, é a mãe dos exames de avaliação, da temida reprovação e das aulas de recuperação, talvez o melhor mecanismo para reduzir a diversidade. Nas cortes europeias, em que os jovens príncipes eram educados individualmente por tutores, esse problema não existia. Mas, assim que o ensino formal foi massificado, mecanismos capazes de organizar alunos em grupos relativamente homogêneos foram desenvolvidos. O custo de desrespeitar essa regra básica é um aproveitamento menor dos alunos e uma diminuição na eficiência e velocidade do ensino.
Aprovação automática. Há alguns anos foi introduzida no Brasil a aprovação automática dos alunos, independentemente do conhecimento adquirido. Além de ser uma maneira barata e simplista de isentar o sistema educacional da responsabilidade de dar aulas de reforço e acompanhamento, essa medida aumenta a heterogeneidade das classes, dificulta o trabalho dos professores e diminui a eficiência do ensino. Nossos professores agora têm de motivar, durante uma mesma aula, alunos preparados e despreparados. Mas ninguém reclamou muito. Professores e diretores se livraram da meta básica de todo educador: fazer a maioria de seus alunos aprender, de maneira estimulante, o currículo de cada série. O governo pode mostrar estatísticas de aprovação róseas e os pais se livraram da frustração de ter seus filhos reprovados. O resultado é que a pressão por um sistema educacional melhor foi aliviada.
Agora uma nova lei promete aumentar a heterogeneidade entre os alunos das universidades federais. É o sistema de cotas para alunos que estudaram em escolas púbicas. Não há dúvida de que é injusto que toda a população pague pela manutenção das universidades federais e somente os mais ricos, vindos de escolas privadas, ingressem nessas instituições. A questão é saber se as cotas são a melhor solução para essa distorção.
Com o novo sistema de cotas, 50% das vagas nas universidades federais serão disputadas por todos os alunos. O restante será disputado por alunos de escolas públicas. Esse novo sistema vai gerar dois grupos de alunos em todas as classes, em cada um dos cursos de todas as universidades federais.
Quão diferentes serão esses grupos? Se os melhores alunos da escola pública tivessem preparo semelhante ao dos melhores alunos das escolas privadas, a nova lei seria desnecessária. O alunos da escola pública já ocupariam hoje mais de 50% das vagas. Mas esse não é o caso e metade das vagas será ocupada por alunos menos preparados (mas não menos inteligentes). Basta simular esse tipo de seleção com base nos resultados dos vestibulares passados para verificar quão diferentes serão esses dois grupos.
Qual será o efeito dessa medida sobre a qualidade do ensino ministrado nas universidades federais? Como o ensino será ministrado nessas novas classes, em que metade dos alunos será menos preparada que a outra metade? Os professores adequarão o ensino a essa metade, desestimulando os mais preparados, reduzindo o nível de toda a universidade? Ou será que o nível das aulas será mantido, alienando os alunos menos preparados e desencadeando reprovações em massa?
Será que os defensores dessa lei acreditam que os professores das universidades federais são tão capazes, motivados e tão bem remunerados que facilmente darão conta desse novo desafio? Ou será que as universidades federais adotarão o sistema que existia nas pequenas escolas primárias do interior do País, em que todos os alunos do curso primário eram colocados na mesma sala, organizados por fileiras. Os de 7 anos numa fileira, os de 8 em outra e assim por diante, enquanto o professor dividia seu tempo entre as fileiras.
Qualidade ameaçada. O mais provável é que esse aumento na heterogeneidade diminua a qualidade do ensino nas universidades federais. Só resta esperar que na esteira dessa nova lei não venha a obrigação da aprovação automática nas universidades federais ou um novo programa de cotas que garanta para os alunos egressos dessas universidades 50% das vagas no funcionalismo público.
Antes de sancionar a nova lei, o governo deveria visitar diversos programas experimentais financiados pelo setor privado. Muitos desses programas, ministrando aulas complementares nos finais de semana, conseguem colocar até 80% de alunos carentes, vindos do ensino público, nas melhores universidades brasileiras. Isso depois de concorrerem com os melhores alunos do ensino privado. Vale a pena ver o orgulho estampado na face desses jovens.
Na minha opinião, as cotas colaboram para a piora do ensino público e são um desrespeito à inteligência e à autoestima dos alunos das escolas públicas. Precisamos não de cotas, mas de um ensino público melhor.
O ingresso de 50% de alunos do sistema público nas universidades federais deveria ser uma meta do Ministério da Educação e não mais uma maneira de diminuir a pressão da sociedade por uma educação de melhor qualidade.

Fonte: O Estadão

USP planeja sistema para centralizar publicações científicas

Iniciativa visa ampliar impacto de cerca de 200 publicações científicas da universidade

15 de agosto de 2012 | 11h 26
Thiago Minami, da Agência USP de Notícias
 
Para agilizar a publicação de revistas científicas, o Sistema Integrado de Bibliotecas (SIBi) da USP quer centralizar os serviços de revisão e tradução de artigos. Atualmente, cada corpo editorial é responsável por contratar seus próprios colaboradores por licitação – um processo demorado, que dificulta a aplicação da verba distribuída.
“Nós contrataremos empresas com qualidade internacional e passaremos a oferecer o serviço às publicações”, planeja a professora Sueli Mara Soares Pinto Ferreira, diretora técnica do SIBi.
A iniciativa faz parte de um conjunto de ações da Universidade para ampliar o impacto de suas cerca de 200 publicações científicas – um passo fundamental para aumentar o destaque da instituição no cenário acadêmico internacional. O SIBi prevê também um sistema digital atualizado de controle do fluxo editorial de artigos, para recebê-los e revisá-los.
Critérios
No mundo acadêmico, existem certas práticas e parâmetros que garantem a credibilidade dos periódicos. Um deles é a avaliação cega, ou seja, aquela em que autor e avaliador não são identificados. Após o agrupamento dos trabalhos selecionados, a diagramação gráfica e a revisão, a revista está pronta para ser distribuída.
A veiculação pode ser em meio impresso, online ou ambos. Para que os artigos atinjam também pesquisadores que não conhecem a revista, é preciso obter a aprovação para inseri-los em sistemas de indexação com acesso online, como o nacional Scientific Electronic Library Online (SciELO). Neles, a busca é feita por palavras-chaves. Um dos mais prestigiados é o Web of Science, mantido pela americana Thomson Reuters, que conta atualmente com 12 revistas produzidas pela USP.
Aumentar o número de periódicos em sistemas como esses é um dos objetivos do SIBi. Para isso, uma comissão formada por professores e bibliotecários estabeleceu critérios de qualificação fundamentados no reconhecimento e mérito de cada publicação em âmbito institucional, no Brasil e no exterior.
Os serviços editoriais oferecidos pelo SIBi serão diferenciados, orientando-se pelo perfil de cada revista nesta qualificação. A ideia é estimular o aperfeiçoamento contínuo dos periódicos vinculados ao Programa de Apoio às Publicações Científicas Periódicas da USP. De acordo com Sueli: “É um modo de dar a orientação necessária aos menores e incentivá-los a crescer”.
Também como parte das iniciativas visando ao crescimento das publicações da USP, estão previstos encontros para debater o tema. O próximo será no dia 22 de outubro, com a presença de representantes de rankings internacionais de publicações. Devem participar professores e pesquisadores que fazem parte dos corpos editoriais.

Fonte: Estadão

Contabilidade Financeira: Rir é o melhor remédio

Contabilidade Financeira: Rir é o melhor remédio: Zezão parou o caminhão na frente da loja do Seu HANNA e falou: - Seu HANNA tem aqui um caminhão de arroz, sem nota, pela metade do preço, ...

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Corrida Eleitoral 2012

Candidato do PSOL lidera em Belém, diz Ibope

Por Cristiane Agostine | Valor

SÃO PAULO - O candidato do PSOL à Prefeitura de Belém, deputado estadual Edmilson Rodrigues, lidera a disputa com 42% das intenções de voto, segundo pesquisa Ibope publicada neste domingo pelo jornal “O Liberal”, do Pará. Em segundo lugar na disputa municipal está o deputado federal José Priante (PMDB), com 22%.

De acordo com a pesquisa Ibope, encomendada pela “TV Liberal”, o deputado federal Zenaldo Coutinho (PSDB) tem 12% das intenções de voto. Na sequência aparecem o deputado federal Arnaldo Jordy (PPS), com 7%; Jefferson Lima (PP), com 5%; Anivaldo Vale (PR), com 2% e Alfredo Costa (PT), com 1%.

Edmilson já foi prefeito de Belém por dois mandatos. Então filiado ao PT, foi eleito em 1996 e reeleito em 2000. Um ano depois de sair da prefeitura, deixou o partido e migrou para o PSOL.
De acordo com a pesquisa Ibope, 5% dos entrevistados declararam voto em branco ou nulo e 3% disseram não saber em quem vão votar ou não quiseram opinar. O Ibope ouviu 602 eleitores de Belém entre os dias 7 e 9 de agosto e a margem de erro é de quatro pontos percentuais para mais ou para menos.

A sondagem está registrada no Tribunal Regional Eleitoral do Pará (TRE-PA) sob o número 00036/2012.

Na pergunta espontânea, sem a apresentação dos nomes dos candidatos, mais da metade dos eleitores (54%) não souberam citar nenhum candidato. Nessa pesquisa, o candidato do PSOL foi mencionado por 23% dos eleitores; o postulante do PMDB foi lembrado por 7% e o do PSDB, por 6% dos entrevistados.

(Cristiane Agostine/Valor)

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Grandes empresas no banco dos réus - Irregularidades trabalhistas

Jornadas excessivas, contratações ilegais e humilhações pelo não cumprimento de metas. Esses são alguns dos motivos que vêm fazendo o Ministério Público do Trabalho (MPT) mover cada vez mais ações contra companhias de grande porte no país. No banco dos réus, sentam-se empresas do quilate de McDonald's, Carrefour e Magazine Luiza.

Importante notar que alguns casos estão sendo julgados há mais de 10 anos! E mesmo assim, para algumas decisões ainda cabem recursos. Ah, e mais uma: algumas dessas empresas condenadas estão listadas inclusive na avaliação do Instituto Great places to work (GPTW)

Algumas empresas condenadas: Brasil Foods, Casas Bahia, Fiat, B2W (americanas.com e Submarino), Carrefour, Coca-cola, Magazine Luiza, McDonald’s, Casas Pernambucanas, Odebrecht.

Acusações: Jornada excessiva de trabalho, assédio moral, funcionários trabalhando até 27 dias consecutivos sem descanso, revista íntima, terceirização ilícita, irregularidades no recolhimento das contribuições sindicais, dumping social, danos morais, contratos ilegais com aprendizes, condições insalubres de trabalho.
Fonte: exame.com

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Quanto os países pagam aos seus atletas medalhistas?

Quanto os países pagam aos seus atletas medalhistas?


Os países costumam dar bônus aos seus medalhistas olímpicos. Alguns dão dinheiro a quem vencer qualquer medalha, outros só quando ela é dourada. Também há países que não dão dinheiro. Veja abaixo quanto vale o ouro para alguns países:

Cingapura – R$1,6 milhão
Azerbaijão – R$1,5 milhão por medalha de ouro
Coréia do Sul – R$600.000 por medalha de ouro
Itália – R$370.000 por medalha de ouro
Estônia – R$300.000 por medalha de ouro
Rússia – R$270.000 por medalha de ouro
França – R$130.000 por medalha de ouro
Japão – R$72.000 por medalha de ouro
China – R$63.000 por medalha de ouro
Canadá – R$40.000 por medalha de ouro
Alemanha – R$39.000 por medalha de ouro
Grã-Bretanha – Zero de incentivo aos seus atletas medalhistas
EUA – R$50.000 por medalha de ouro (no país do Tio Sam, quem desembolsa o prêmio dos atletas é o Comitê Olímpico dos EUA, que também paga pelas medalhas de prata (R$30.000) e de bronze (R$20.000)
Brasil – O pagamento não é feito pelo país, mas por cada Confederação. Na natação e saltos ornamentais, cada ouro vale R$100.000, e a prata dá ao vencedor R$50.000; no judô, o ouro vale R$50.000; para o atletismo, o ouro vale R$30.000, a prata R$20.000 e o bronze R$15.000.

terça-feira, 7 de agosto de 2012

Sunk Cost

Para a turma de Tópicos Especiais:

SUNK COST

Custo irrecuperável ou custo afundado.

Em geral, corresponde a bens corpóreos ou incorpóreos, relacionados a atividade de produção, cujo custo não pode ser recuperado mediante alienação.
Ex: máquinas e equipamentos adquiridos pela empresa para os quais ela não encontrará pessoas interessadas na compra, caso resolva vendê-los.
Em geral, não afetam o fluxo de caixa, e podem ser descartados no processo de tomada de decisão.

Tirei essas informações das minhas anotações, quando estava estudando o assunto, e por isso, infelizmente não sei citar a fonte. Viu? É pra isso que servem os fichamentos!

Agora a pergunta:
Qual a ligação entre os sunk costs e a análise de crédito em uma instituição financeira?
Lucro líquido da Even cai 26,2% no 2º tri, para R$ 39 milhões


SÃO PAULO - A Even Construtora e Incorporadora registrou lucro líquido de R$ 39,783 milhões no segundo trimestre de 2012, resultado 26,2% abaixo dos R$ 53,967 milhões no segundo trimestre do ano passado.

O resultado foi divulgado na madrugada desta terça-feira pela empresa em seu balanço do segundo trimestre e consta das demonstrações financeiras consolidadas. O número adotado é o do lucro líquido atribuído a sócios da empresa controladora, que é a base para a distribuição de dividendos.

A receita líquida operacional atingiu R$ 501,5 milhões no segundo trimestre de 2012, resultado 11,7% superior aos R$ 428 milhões do segundo trimestre do ano passado.

O custo de vendas aumentou 17,8% no segundo trimestre deste ano, passando a R$ 370,1 milhões ante os R$ 314,7 milhões do segundo trimestre de 2011.

O resultado bruto no período de comparação cresceu 15,9%, passando de R$ 113,2 milhões no segundo trimestre de 2011 para R$ 131,4 milhões no segundo trimestre de 2012.

O resultado financeiro da Even passou de R$ 8,958 milhões no segundo trimestre de 2011 para um resultado negativo em R$ 3,171 milhões no mesmo período deste ano.

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Contabilidade Financeira: Custo das medalhas olímpicas

Quanto custa para a organização a premiação das medalhas olímpicas? Suponha que sejam 2300 medalhas que serão distribuídas e que o custo uni...

Contabilidade Financeira: Phelps e o Imposto

Essa semana mesmo, estava me perguntando se esses atletas teriam que pagar impostos, e também o quanto eles ganham por medalhas. Eis a resposta...

Contabilidade Financeira: Phelps e o Imposto: O grande vencedor das olimpíadas na natação, Michel Phelps (foto), deverá pagar para o imposto de renda do seu país a quantia de 38 mil dóla...

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Marketing contábil alavanca empresas do setor

Como um jogo de xadrez, com todas as peças do tabuleiro bem visíveis e uma estratégia bem elaborada, o Marketing pode resultar em ganhos imensuráveis para a instituição. Por isso, as empresas contábeis começam a acordar para essa nova realidade
 
Técnico em Contabilidade, Hernandes se especializou em Marketing e hoje ministra palestras
Estratégia e planejamento são duas palavras fundamentais na organização de qualquer empresa. O Marketing é uma das ferramentas importantes nesse processo, pois auxilia as companhias a se posicionarem no mercado e a fortalecerem suas marcas. Na maioria dos escritórios contábeis do País, o trabalho de comunicação ainda é um sonho distante. Apesar disso, como o próprio nome diz, existe “um mercado em movimento”.
 
Na empresa do técnico em contabilidade Anderson Hernandes, trabalhar a imagem da sua empresa se tornou uma obstinação. Há mais de 20 anos cuidando das contas de seus clientes, Hernandes descobriu que era imprescindível melhorar a sua comunicação com o mundo. E ele foi bem longe. Hernandes se graduou em Marketing, fez curso de pós-graduação em Gestão de Negócios e acabou se tornando especialista em Marketing Contábil.
 
Autor de vários livros, entre eles Estratégia de Marketing para empresas contábeis, Hernandes percebeu que muitos escritores falavam sobre o tema sem conhecer o universo contábil. Foi aí que percebeu que poderia ajudar seus colegas da contabilidade. Em sua própria empresa, começou a dar maior atenção a uma mídia de maior acesso da maioria dos cidadãos no mundo moderno, a internet. “Existe um pressuposto de que um cliente vem por indicação, mas não precisa ser só assim”, comenta. Em sua opinião, a web pode ser uma forte aliada no objetivo de aumentar a clientela, desde que as postagens estejam bem elaboradas e estrategicamente pensadas. “Existem muitos erros na utilização das redes sociais, os colegas usam de modo pessoal e não profissional”, comenta o especialista.
 
Aumento do volume do trabalho, falta de valorização profissional, inúmeros compromissos fiscais, novas tecnologias, diferentes conceitos com as normas internacionais de contabilidade, informações diversas a cada dia, enfim, uma rotina que mudou radicalmente a vida dos profissionais contábeis, forçando o seu aperfeiçoamento, uma exigência obrigatória desse boom de mudanças.

Para Hernandes, os colegas contadores vêm passando por grandes dificuldades. “A responsabilidade aumentou, mas a valorização do profissional da área não acompanhou, e a classe está encontrando dificuldades em apresentar essa questão ao seu cliente”, salienta. Por isso, ele se dedica a palestrar tentando mostrar as estratégias de organização na área de marketing. Hernandes se tornou um dos maiores palestrantes no assunto, espalhando pelo Brasil inteiro a sua experiência e as técnicas que ajudam os profissionais a trabalhar e a aprimorar a imagem do seu negócio.
 
Escritórios possuem dificuldades em cuidar da imagem
Acostumado a acompanhar o trabalho dos contadores através de cursos e palestras no Rio Grande do Sul, o técnico em contabilidade, escritor e palestrante Anderson Hernandes alerta para alguns erros cometidos, entre eles, a não formalização legal do trabalho. “É preciso mais profissionalização, pois o acordo da prestação de serviço no Rio Grande do Sul é um caso grave, grande parte dos contadores não faz contratos”, admira-se. “Noto que muitos interessados na contratação de um serviço de contabilidade, ao abordar a empresa, têm uma visão distorcida sobre a questão do Preço do serviço e, não raro, esperam um Orçamento sem que saibam de todas as variáveis que influenciarão o custo da execução, do trabalho a ser prestado”, comenta.

Hernandes também observa que os profissionais não sabem se vender, e chegou a essa conclusão após uma análise detalhada em centenas de sites de empresas contábeis no País. “Hoje é muito difícil o profissional conseguir se atualizar na parte técnica e ainda saber se vender”, pondera Hernandes, e diz que as “empresas estão tão presas tentando atender ao fisco que não conseguem realizar estratégias de divulgação”.
 
Em 2013, conforme Hernandes, as entidades contábeis já planejam ações de valorização do setor, e pode ser um bom momento de iniciar um plano de marketing. Foi percebendo a dificuldade dos colegas da contabilidade que o objetivo de Hernandes, como ele mesmo diz, tem sido o de trabalhar a conscientização desses profissionais. “Eles precisam mudar urgentemente”, e reforça que é importante os profissionais pensarem em um diferencial para não ficarem na briga por preço. Sobre esse tema, o vice-presidente da ADVB/RS, Arthur Bender, defende a ideia de que o profissional determina o seu custo para o trabalho a ser realizado, mas o valor é medido por quem compra. “Não adianta eu dizer que realizo o melhor serviço do mundo, se não me pagam por isso”, observa. Bender acredita que os empresários reconhecem a importância de um bom serviço contábil, mas cabe ao contador ou ao técnico agregar valor e mostrar algo a mais ao seu cliente.
 
Futuro dos empreendimentos passa por maior foco na comunicação
Um terço das empresas contábeis deverá fechar as portas nos próximos cinco anos. Pelo menos, essa é a previsão do escritor e especialista em Marketing contábil Anderson Hernandes, caso as empresas contábeis não modifiquem suas posturas com relação ao mercado. Conforme Hernandes, o trabalho que se realiza hoje em comunicação tende a dar frutos após dois anos. Com vistas aos novos mercados que podem se abrir em 2014, como a Copa do Mundo, por exemplo, Hernandes aposta nesse despertar do setor para que se trabalhe hoje a fim de colher amanhã. “A Copa é um mercado que se abre para o comércio internacional”, observa. Mas de que forma as empresas contábeis podem aproveitar esse momento? Para Fernandes, essa resposta “está na ponta da língua”. Elas precisam estar preparadas: desde um site bem focado e com tradução para uma língua estrangeira até as grandes ações mercadológicas, tais como novas parcerias com empresas estrangeiras, além de contar com as câmaras de comércio internacional, criando uma porta de entrada para as multinacionais.

Na opinião dos especialistas, o Investimento na implementação do processo de Marketing nas empresas contábeis é vital. Mas, de acordo com o administrador de empresas, pós-graduado em gestão estratégica e instrutor do Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis e das Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas do Estado do Rio Grande do Sul (Sescon-RS), Marcelo Bernardes, essa realidade não está tão distante da situação dos gaúchos. Ele observa nos cursos em que ministra para os associados da entidade que já existe uma preocupação com a identidade visual e com o fortalecimento da imagem. “Percebe-se que, nos últimos anos, está havendo uma maior preocupação com este assunto”, comenta, apesar de saber que ainda há muito a se fazer a respeito. Ele explica que o código de ética da categoria não permite que se faça propaganda agressiva.

Segundo Bernardes, o processo de Marketing requer que as empresas tenham uma postura proativa, estruturando os processos internos com base nas tendências, necessidades e expectativas dos clientes. Mas, para isso, é necessário que se defina qual é o público alvo para direcionar o foco de atuação. “Trabalhando dessa forma, com certeza os Serviços prestados terão maior valor agregado, gerando mais resultados para a empresa, e os clientes estarão mais satisfeitos”, garante.
 

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Medalhas olímpicas no Judô: quando o investimento dá resultado
Yuri Freitas
Do Contas Abertas
Apesar de Thiago Camilo (categoria até 90 kg) não ter conseguido medalha, das três conquistas olímpicas que o Brasil garantiu até o momento, duas são referentes ao Judô. Logo no início dos jogos Olímpicos de Londres, as medalhas conquistadas no Judô por Sarah Menezes e Felipe Kitadai causaram comoção no país ao colocar, curiosa e momentaneamente, o Brasil na posição número 1 do ranking de nações olímpicas, no primeiro dia de competições após a abertura oficial.
Em contraste às altas quantias que orbitam competições desse porte, a bolsa atleta categoria “Atleta Olímpico/Paraolímpico” concedida à Sarah Menezes, pela Caixa Econômica Federal, corresponde a R$ 3,1 mil por mês. O auxílio concedido a Felipe Kitadai, na categoria “Atleta Internacional”, é ainda menor: R$ 1.850 mensais. O judoca Thiago Camilo, que conquistou a prata em Sidney (2000) e bronze em Pequim (2008), também recebe R$ 3,1 mil por mês por meio do Bolsa Atleta.
Os três judocas também são integrantes das Forças Armadas brasileiras, assim como aproximadamente 20% dos esportistas que integram o grupo que disputa os Jogos (51, de 259 atletas), segundo Ministério da Defesa (MD). O cenário decorre da parceria entre o Comitê Olímpico Brasileiro (COB) e o MD, firmado em 2008, que acabou por gerar o “Programa de Incorporação de Atletas de Alto Rendimento nas Forças Armadas”.
Inicialmente, o programa foi criado em razão da 5a edição dos Jogos Mundiais Militares, realizados em 2011 na cidade do Rio de Janeiro. Contudo, o projeto deve se manter até os Jogos Olímpicos de 2016. Os militares que competem em Londres passaram por treinamento na Escola de Educação Física do Exército, na cidade do Rio. As patentes militares foram ganhas assim que os atletas foram incorporados.
Sarah Menezes integra a Marinha desde 2009, por conta de uma parceria com a Confederação Brasileira de Judô (CBJ) visando os jogos militares. O soldo de marinheira confere à judoca um acréscimo de R$ 1,4 mil por mês. Felipe Kitadai é soldado do Exército. Conforme dados da Instituição, sargentos técnicos temporários ganham cerca de R$ 2,5 mil mensais. Já Thiago Camilo é terceiro-sargento e recebe R$ 1.560,00.
Concomitantemente a essa natureza de ganhos, segundo a assessoria da CBJ os atletas ainda recebem recursos provenientes dos patrocinadores, de acordo com assessoria da Confederação. A assessoria informou ao Contas Abertas que os valores variam de acordo com o mês, calculados em cima dos resultados e posicionamento no ranking mundial.
Um dos principais patrocinadores do Judô brasileiro é a Infraero. Entre 2008 e 2011, houve investimentos de R$ 7 milhões por parte da empresa, segundo resposta obtida por meio da Lei de Acesso à Informação (12.527/11). Em 2012, o valor já se aproxima de R$ 1,8 milhão.
Conforme a resposta, “esses valores incluem patrocínio à delegação da equipe do Judô Brasileiro e manutenção dos Centros do Projeto Avança Judô/Infraero. A estatal destacou também que investiu, ainda, R$ 1,9 milhão entre 2005 e 2007, além de R$ 1 milhão no patrocínio à seleção de judô para cegos entre 2009 e 2011”.
No mesmo período, entre 2008 e 2011, a CBJ, federações e projetos esportivos estaduais ligados à modalidade obtiveram repasses da União de cerca de R$ 3,2 milhões, conforme dados obtidos no Sistema Integrado de Informação Financeira do Governo Federal (Siafi). Paralelamente, R$ 11,7 milhões foram destinados às atividades de judô por meio da Lei de Incentivo ao Esporte (11.438/06), entre 2009 e 2012, – como para a execução do Campeonato Brasileiro e a preparação da seleção de base, já visando a Olimpíada no Rio.

O modelo utilizado
Para o jornalista José Cruz, que cobre as áreas de política e economia do esporte há mais de 20 anos, o valor investido em atletas olímpicos tem se mostrado melhor do que a média. “Em princípio parece ser um bom dinheiro (...). R$ 2 bilhões no ciclo olímpico, a partir de 2009, é um valor que o esporte de rendimento nunca teve. É o dobro que o governo destinou para o time que foi aos Jogos de Pequim. Porém, isso é o suficiente para preparar a equipe? Não sabemos, porque a gestão das confederações é muito fechada, nada transparente nesse sentido”, disse.
Apesar das conquistas, Cruz afirmou que o esporte brasileiro precisa ser repensado como um todo. “Esse repensar seria para um projeto de longo prazo, em que o Estado cuidaria do esporte na escola, o que não temos e é fundamental. A escola não tem como objetivo formar atletas, mas é possível aproveitar o potencial ali reunido, oferecer atividade física como apoio à parte pedagógica e identificar entre os alunos talentos para esta ou aquela modalidade”, defendeu.

terça-feira, 31 de julho de 2012

Livro: Brasil dos Bancos

Uma história de bancos ainda em movimento

Por Luiz Sérgio Guimarães | Para o Valor, de São Paulo
Fernando Nogueira da Costa dedica-se a estudar os bancos brasileiros há 34 anos. Sua dissertação de mestrado, defendida em 1978, já tinha por objeto de estudo os bancos privados de Minas Gerais. Quem orientou a tese foi a então professora de mestrado da Unicamp Maria da Conceição Tavares. E é Conceição quem apresenta seu ex-aluno nas orelhas do livro. Ficamos sabendo por ela que, no início dos anos 2000, Costa "tornou-se um militante ativo na desmistificação do neoliberalismo e na defesa dos bancos públicos". Embora tenha mais de 500 páginas, "Brasil dos Bancos" é apenas a síntese das pesquisas de Costa sobre a área bancária.
O que detonou seu interesse pelos bancos foi o gatilho da perplexidade desencadeada por uma contradição: os bancos mineiros, sediados em uma economia mais frágil, eram então os maiores bancos privados do Brasil. Nos anos 1980, novo desafio: a crise dos bancos estaduais e o incandescente debate em torno de sua privatização. O caso Banespa forneceu vasto material à sua tese de doutorado, em 1988. O trabalho que havia começado na sala de aula em 1976 não parou nunca, avança pelos dias atuais, já que o setor bancário mantém-se em permanente ebulição. Na primeira metade dos anos 1990, Costa pesquisou a diversificação setorial dos grandes grupos bancários privados nacionais. Na segunda metade, estudou a crise e a quebra de grandes bancos, as privatizações dos estaduais, a concentração e a desnacionalização bancária. E, neste século, dedicou-se a defender as instituições federais das ameaças de privatização. Costa não se refugia no conforto da redoma acadêmica: entre 2003 e 2007, ocupou a vice-presidência de finanças e mercado de capitais da Caixa Econômica Federal, ao mesmo tempo em que atuava como diretor-executivo da Febraban.
O livro não é de historiador, mas de economista: ao mesmo tempo em que estuda a genealogia e a trajetória dos bancos de maior relevância, busca nas experiências passadas luzes para compreender os acontecimentos atuais, para poder, assim, imaginar o futuro. Está dividido em três grandes partes. A primeira analisa o papel do Estado na constituição do sistema financeiro nacional, descreve a atuação do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal e explica o ciclo histórico dos bancos estaduais de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, de suas origens até a privatização. A segunda parte trata dos bancos privados. Reconstitui a história das joias da coroa bancária nacional: Real (hoje Santander), Bradesco, Itaú, Unibanco e Safra. E também do fracasso dos antigos impérios Econômico, Nacional e Bamerindus. Trata, nesta seção, da desnacionalização do varejo bancário brasileiro. Na terceira parte, o foco ganha um viés mais macroeconômico, ao consolidar a trajetória dos bancos com a própria história monetária do país. É nessa parte que Costa aborda os grandes temas da atualidade: o acesso da população aos bancos, a evolução tecnológica, as novas formas de manutenção da riqueza, a evolução do crédito e a formação da taxa de juros dos empréstimos.
Depois de esmiuçada toda a história dos bancos brasileiros, Costa se ocupa dos impactos da crise global deflagrada em 2008 sobre o sistema bancário do país. O colapso de Wall Street secou o crédito mundial e o brasileiro. Mas os seus efeitos foram ainda mais perversos sobre as pequenas e médias instituições, já abaladas, quatro anos antes, pela bancarrota do Banco Santos. Restaram a elas poucas opções para obtenção de "funding": vender as carteiras de crédito, sobretudo de consignados, para antecipar liquidez; colocar no mercado de capitais fundos de investimentos em direitos creditórios (FIDCs), formados pelos recebíveis que conseguiam arrumar; captar recursos no exterior e abrir o capital na Bolsa. A venda das carteiras aumentou a concentração do crédito no país. De lá para cá, a cada conjuntura de desaquecimento econômico, como agora, o problema ressurge.
A crise financeira global deu novo impulso à consolidação bancária. A maior foi a fusão do Itaú com o Unibanco, anunciada em 3 de novembro de 2008. Mas ocorreram outras de grande porte: a compra do Real pelo Santander e a da Nossa Caixa pelo Banco do Brasil. O Bradesco perdeu a liderança entre os bancos privados. Com oportunidades restritas de aquisições, sobrou ao banco da Cidade de Deus a opção de focar sua expansão no crescimento orgânico e em políticas agressivas de marketing e de preços. Mas não deflagrou uma guerra de preços e tarifas. Optou por colocar ênfase na qualidade dos serviços prestados. Essa guerra seria declarada depois, já no governo Dilma, pelos bancos estatais.
No cumprimento de sua missão de irrigar de liquidez a economia, para combater o estreitamento do crédito, os bancos públicos ganharam mercado depois da crise externa. "A atuação dos bancos estatais não foi só anticíclica. Aproveitaram a oportunidade de inibição dos bancos privados para disputar e ganhar mercado", diz Costa. E não pararam mais, como prova a ofensiva atual pela derrubada dos "spreads" bancários.
A crise mundial, ao intensificar a consolidação bancária no Brasil, forjou gigantes impossíveis de serem comprados por instituições estrangeiras. O contrário mostra-se mais factível, pois abriu-se uma nova fase da história: a da internacionalização dos bancos brasileiros. Esta é a chave para se decifrar o enigma proposto por Costa no título que escolheu para seu livro. Admite que estava em dúvida entre dois: Bancos do Brasil ou Brasil dos bancos. A conjunção coordenativa "ou" pode ser interpretada de várias maneiras. Pode indicar alternância ou exclusão - "é uma coisa ou é outra" -, pode refletir uma incerteza ("não sei se os bancos são do país, se o país é dos bancos ou se é o país dos bancos") ou, ainda, pode ser usada como partícula enfática, como na letra do Hino da Independência ("ou ficar a pátria livre ou morrer pelo Brasil!"). Cabe ao leitor resolver a charada, ao término da leitura.

"Brasil dos Bancos"

Fernando Nogueira da Costa. Edusp. 531 págs., R$ 74,00

Fonte: Valor on line

segunda-feira, 30 de julho de 2012

Congresso USP 2012

Na última semana, ocorreu em SP, o 12º Congresso USP de Controladoria e Contabilidade, juntamente com o 9º Congresso de Iniciação Científica.
A titular deste Blog teve aprovado um artigo, feito a partir da orientação de um TCC de suas orientadas. O trabalho foi apresentado pelas alunas co-autoras da pesquisa, dia 27 de julho, e ainda ganhou indicação para o melhor trabalho na área! Não ganhamos, mas a simples indicação mostra o valor da pesquisa. Dentre tantos trabalhos, ser apontado como um dos finalistas, acreditem, faz um bem danado!
Parabéns à Viviane Offrede e à Rita de Cássia, por provarem que um TCC bem orientado dá muitos frutos,. Obrigada por não desistirem e acreditarem em mim.

Obrigada, meninas!
Se o leitor tiver curiosidade de conhecer o trabalho, mande um e-mail solicitando-o. Enviarei com a maior presteza!
Votorantim lança projeto de US$ 3,3 bilhões no Pará
 
Por Vanessa Dezem | De São Paulo

Na contramão da tendência dos últimos anos na indústria do alumínio, que vive momento de poucos investimentos, a Votorantim Metais (VM) discute com autoridades do Pará a instalação de um megaprojeto na pequena cidade de Rondon do Pará. Com investimentos previstos de US$ 3,3 bilhões, o projeto integrado inclui o desenvolvimento de uma mina de bauxita e a construção de uma refinaria para a produção de alumina.

O complexo terá capacidade para extrair e beneficiar, por ano, 7,1 milhões de toneladas de bauxita e 3 milhões de toneladas de alumina a partir de 2016/2017. "O Estado pretende ser um polo nesse setor", disse ao Valor o secretário da Indústria do Pará, David Leal.
 
Os detalhes do projeto já foram apresentados ao governador do Estado, Simão Jatene. Na semana passada, a diretoria da Votorantim começou a discutir com o secretário Leal incentivos e benefícios para o empreendimento, que deve criar 1.600 empregos num município de 47 mil habitantes.

Se aprovado - a Votorantim ainda não tem licença ambiental -, o projeto será o primeiro do setor de alumínio da empresa na região Norte. Ele faz parte de um amplo planejamento estratégico de expansão da VM, que programou desembolsos de R$ 6,5 bilhões entre 2011 e 2013, e está mais voltado para a área de mineração, pela maior rentabilidade.

As produtoras de alumínio têm sido prejudicadas pelo alto preço da energia, que responde por 50% do custo total. Além disso, a cotação do alumínio está em baixa no mercado mundial - neste ano caiu 5% na Bolsa de Metais de Londres (LME), fechando em US$ 1.894 por tonelada na última sessão. Esse cenário estimula as empresas a investir mais no início da cadeia produtiva, a mineração.

Para manter a competitividade na produção de alumínio em suas indústrias, a VM gera 78% de energia que consome, com 23 usinas hidrelétricas. Enquanto define os investimentos no Pará, a companhia avança em seu projeto de alumínio em Barro Alto (GO), que abastecerá sua própria produção de transformados de alumínio. Consultada sobre o assunto, a VM não quis comentar o projeto.

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Contabilidade Financeira: Contabilidade pública

Contabilidade Financeira: Contabilidade pública: O professor Romildo Araújo, de Contabilidade Pública, fez uma coletânea de "pérolas". Eis a lista completa: Nestas últimas décadas, fazem ...

quarta-feira, 27 de junho de 2012

Contabilidade Financeira: Cortina de Burrice

Contabilidade Financeira: Cortina de Burrice: Eis um trecho do texto " A má educação isola o país", mais conhecido como Cortina de Burrice , de autoria do economista Cláudio de Moura e...

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Percepção sobre a Política Fiscal no Brasil

A Esaf publicou, em seu site, a Percepção sobre a política fiscal brasileira, um estudo que aborda todas as regiões do País, sobre a percepção dos indivíduos sobre a política fiscal do país. Eis alguns resultados que coletei do documento:

- As regiões Norte e Nordeste registraram os maiores índices de pessoas sem escolaridade, comparadas as demais. Com relação a escolaridade superior incompleto, completo ou pós-graduação, a região Sudeste apresentou o menor índice, de 21,8% comparado as demais que giram em torno de 33% a 36%.

- Na estratificação por região do país, o Nordeste figura como o estado com menor renda entre os demais, com 45,9% da população nas classes D e E.

- O perfil da população entrevistada revela que a maior concentração de público é formada por pessoas empregadas no setor privado, somando 24,3% dos entrevistados. Merece destaque também a ocupação de profissionais liberais com 15,5% e, finalmente, aposentados e pensionistas que somam 15,5%. A parcela da população desempregada ouvida na pesquisa soma 5,8% do total.

- Para o segmento de entrevistados que declara pagar algum tipo de imposto foi questionado se este valor estava dentro da sua capacidade financeira de pagamento. 52,7% dos entrevistados declaram que tem condições de arcar com os impostos, enquanto outros 43,6% declaram que a carga tributária é elevada para sua condição financeira.

- Comparando a capacidade de pagamento de impostos nas regiões do país, observa-se que apenas no Nordeste a parcela de entrevistados declara que a carga tributária é maior do que sua capacidade de pagamento supera aquela parcela que se considera capaz de pagar seus impostos. Em contrapartida, os residentes no Norte e Centro-Oeste são os que menos sentem o peso financeiro dos impostos que lhe incidem.

Um Brasil ao mar





segunda-feira, 4 de junho de 2012

Escolas aproximam o ensino de negócios às ciências humanas.
Do Valor on line.
Por Rebecca Knight | Do Financial Times

Quando Garrett Koehn começou sua busca por um programa de MBA executivo (EMBA), um diploma universitário para executivos que trabalham, ele não conseguiu encontrar o que procurava. Koehn, que é presidente da divisão da companhia de seguros Crump Group para o noroeste dos Estados Unidos, queria se atualizar sobre a economia mundial, mas também reciclar seus conhecimentos sobre cultura e história.

No ano passado, ele se matriculou em um novo programa de EMBA, oferecido pela IE Business School da Espanha e pela Brown University em Rhode Island, que combina ciências humanas e sociais com o tradicional ensino de administração. A Brown é uma das duas únicas universidades da Ivy League dos Estados Unidos- a outra é Princeton- que não possui uma escola de negócios. "As ciências humanas acrescentam um contexto político, social e cultural ao que acontece nas finanças", diz.

Koehn não está sozinho na busca de um ensino de negócios mais bem acabado e as escolas estão percebendo isso. Abaladas pelas críticas sobre o papel que desempenharam na crise financeira- formando alunos que se concentravam em ganhar dinheiro e incapazes de pensar através de disciplinas múltiplas-, algumas decidiram ter currículos mais próximos das ciências humanas.

A Rotman School of Management da Universidade de Toronto, por exemplo, remontou seu currículo para estimular a capacidade dos alunos de inovar, colaborar e usar a imaginação. Em 2007, a Stanford Graduate School of Business fez amplas mudanças em seu currículo que deram mais peso às perspectivas multidisciplinares e à percepção dos contextos culturais.

Em certos aspectos, a maior ênfase nas ciências humanas é um reconhecimento de que o currículo tradicional de MBA tem deixado a desejar. Muitos dos maiores empregadores dos MBAs têm mudado a maneira com que buscam talentos corporativos. A globalização da mão de obra de colarinho branco mostrou que eles podem contratar formandos na Índia para cargos de análises financeiras, por salários menores.

Essa realidade coincide com a valorização crescente que os empregadores estão dando a outras disciplinas além de finanças e contabilidade. Uma estatística eloquente é que em 1993, 61% dos novos contratados pela consultoria McKinsey tinham MBA e, em 2006, esse número caiu para 43%.

"As companhias perceberam que estavam começando a perder vantagem na criatividade e na resolução de problemas. Por essa razão, começaram a contratar arquitetos, engenheiros e advogados", diz Stuart Kaplan, diretor operacional global da Korn/Ferry, empresa especializada na busca de executivos. "Eles estão vendo menos relevância no MBA tradicional."

Numa era em que os mercados financeiros estão interconectados e a inovação tecnológica ocorre em ritmo acelerado, o conjunto ideal de habilidades administrativas mudou, afirma ele. "Estamos nos afastando dos administradores do tipo que comandam e controlam, em direção a líderes que entendem que os cenários são mais fluidos. As companhias estão buscando comandantes que abordem os problemas sob diferentes perspectivas e que combinem essas abordagens para encontrar novas soluções."

James Spohrer, diretor dos programas universitários da IBM, diz que contratados com experiência em ciências humanas "tendem a ter uma escrita excelente, habilidades de comunicação falada e ainda existe uma probabilidade maior de serem pensadores criativos".

O programa da IE/Brown envolve aulas na Brown e na IE, complementadas por trabalhos em casa realizados online. Os cursos tradicionais compreendem dois terços do currículo, mas há também aulas de artes que exploram a história da música com o hip hop, uma aula de teatro para ajudar os alunos a aperfeiçoar a comunicação em público e uma aula de filosofia sobre o significado do trabalho e da identidade.

David Bach, reitor dos programas da IE Business School e diretor acadêmico do EMBA conjunto, descarta a noção de que as aulas de artes talvez sejam fáceis demais. "Elas dão aos alunos uma chance de engajamento no processo criativo. Os administradores dizem: 'Nunca me vi como uma pessoa criativa'. O fato de ser divertido não significa que não sirva a um propósito."

Entretanto, alguns membros da comunicado do MBA- até mesmo aqueles que veem valor nas ciências humanas - admitem que acrescentar uma dose delas no currículo tradicional não é a resposta. Roger Martin, reitor da Rotman, diz que os programas podem ser um "pouco autocomplacentes". "Eles falham na coisa mais difícil. As escolas não ensinam as pessoas como pensar sobre esses assuntos e como estruturar e resolver problemas cognitivos", observa. (Tradução de Mario Zamarian).

segunda-feira, 14 de maio de 2012

A revista Superinteressante, esse mês, em sua coluna “E se...”, em um texto de Salvador Nogueira, aborda o que seria de algumas profissões se os computadores jamais tivessem sido inventados.
“Profissões em alta. Viver num mundo sem computadores já seria difícil. Sem esses trabalhadores, seria impossível.”
As profissões operador de tráfego, bancário, operador de telecomunicações, biomédico, intermediário comercial são levantadas. Veja o ponto de vista para a profissão contábil:
“Para fazer contas, o contador terá ajuda do milenar ábaco ou de um tipo de calculadora mecânica comum até os anos 1960. E recuperaria o status que perdeu com a proliferação de softwares de planejamento e gestão financeira. Sem arquivos digitais, o acesso à contabilidade das empresas seria mais restrito. Seu papel no planejamento de ações, não só no controle, seria maior. Isso porque a cotação de preços (feita em segundos na internet) vira uma tarefa muito mais complicada.”
Agora meu ponto de vista:
Sem o computador, o contador teria que voltar a fazer o lançamento das contas de forma maquinizada (Se bem me lembro, a Audit 1503). Acredito que isso não afetaria de forma significante o trabalho do contador. As fichas razão voltariam, além do barulho incômodo das máquinas que faziam o trabalho dos computadores. Os cálculos seriam feitos em uma máquina de calcular ou até mesmo no ábaco. As guias para pagamentos dos impostos voltariam a ser datilografadas. No entanto, a função gerencial do contador não seria afetada. A contabilidade possui como finalidade a geração de informações que possam aperfeiçoar o processo de tomada de decisões gerenciais, auxiliando o planejamento das empresas e dos usuários da informação contábil. Além do quê, acredito que a cotação de preços não é função do contador.

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Oportunidade x Competência

Em uma das aulas sobre Princípios Contábeis, surgiu na turma discussão acerca da diferença entre os Princípios da Oportunidade e da Competência. A seguir, algumas colocações.

Segundo a Res.CFC 1111/07:
Art. 6º O Princípio da Oportunidade refere-se ao processo de mensuração e apresentação dos componentes patrimoniais para produzir informações íntegras e tempestivas.
Parágrafo único. A falta de integridade e tempestividade na produção e na divulgação da informação contábil pode ocasionar a perda de sua relevância, por isso é necessário ponderar a relação entre a oportunidade e a confiabilidade da informação.” (Redação dada pela Resolução CFC nº. 1.367/11)
“Art. 9º O Princípio da Competência determina que os efeitos das transações e outros eventos sejam reconhecidos nos períodos a que se referem, independentemente do recebimento ou pagamento.
Parágrafo único. O Princípio da Competência pressupõe a simultaneidade da confrontação de receitas e de despesas correlatas.” (Redação dada pela Resolução CFC nº. 1.367/11)
Lendo meus apontamentos, que obtive do livro Teoria da Contabilidade, de Niyama e Silva, eis algumas diferenças entre ambos os princípios:

Oportunidade:
- Refere-se ao processo de mensuração e apresentação dos componentes do patrimônio para produzir informações íntegras e tempestivas;
- Não se confunde com o princípio da competência: Competência enfatiza as transações que afetam o PL (receitas e despesas); Oportunidade abrange todas as variações.
Competência:
- Os efeitos das transações e outros eventos devem ser reconhecidos nos períodos a que se referem, independente do recebimento ou pagamento;
- Pressupõe a confrontação entre receitas e despesas.

Turma, espero ter elucidado suas dúvidas.

sexta-feira, 4 de maio de 2012

A seguir, trascrevo um texto publicado no grupo Contabilidade Aplicada ao Setor Público, no facebook. Como orientada do Prof.Lino, não poderia deixar passar esta homenagem.

Do manual aos manuais
(*) Inaldo da Paixão Santos Araújo
“Aquele que se enamora da prática, sem a ciência, é como um navegante que entra no navio sem timão e sem bússola, que jamais tem a certeza de onde vai. Sempre a prática deve ser edificada sobre a boa teoria.”
(Leonardo da Vinci)
Tomei conhecimento desse texto citado na epígrafe na palestra “Os impactos do processo de convergência no controle interno”, magistralmente proferida pelo professor Lino Martins da Silva.
É sempre difícil conceituar um mestre. Guimarães Rosa, certa feita, afirmou que mestre não é quem ensina, mas sim quem de repente aprende. Para mim, mestre também é aquele que está sempre nos encantando.
O professor Lino Martins da Silva, português de nascimento e carioca de vocação e coração, é contador e bacharel em direito. Ele leciona Contabilidade Governamental e Orçamento Público desde 1971. Além de ser Livre Docente (com a defesa da tese "Contribuição ao Estudo de Custos na Administração Pública", em 1997), o professor também é um dos responsáveis pela mudança na Contabilidade Aplicada ao setor Público no Brasil. Em resumo, o professor Lino, como é carinhosamente conhecido pelos seus alunos, é um mestre.
Até onde estou informado, ele foi um dos primeiros a discutir, academicamente, a importância de se apurar custos na Administração Pública. Tem uma vasta contribuição para o aprimoramento da gestão pública brasileira.
Além disso, há uma iniciativa do professor que reputo de grande valia para a história da Contabilidade Pública. Refiro-me à elaboração do Manual de Contabilidade do Estado do Rio de Janeiro, em 1978, na ocasião em que foi inspetor geral de finanças da Secretaria de Estado de Fazenda.
O citado manual possuía o objetivo, entre outros, de adotar e divulgar normas e procedimentos padronizados, com a simplificação das ações. Em seu item 4.1.1 estabelecia que a escrituração contábil no Setor Público objetivava “a exata determinação do patrimônio e de suas modificações”, com o registro obrigatório de todos os fatos contábeis que ocasionassem ou pudessem ocasionar modificações qualitativas ou quantitativas no patrimônio do Estado.
Conheci o professor Lino por meio do seu livro “Contabilidade Governamental - um enfoque administrativo”, atualmente na nona edição, com o qual ele venceu concurso realizado pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC), em 1987. Curiosamente, o mesmo ano em que eu ingressava, por concurso, no serviço público.
Naqueles tempos idos, embora auditor de contas governamentais, nada sabia de Contabilidade Pública, que, por sinal, considerava um ramo contábil retrógrado e sem nexo.
Mas, foi justamente o livro do professor que, com simplicidade e muita didática, fez-me perceber que a prática sem teoria era vazia e o quanto a Contabilidade Pública e seus procedimentos tinham sentido. A questão não estava no ramo do conhecimento contábil em si, mas sim nos seus operadores.
Foi esse trabalho que ocasionou o meu encantamento pela Contabilidade Pública e fez com que, por ela, eu me apaixonasse. Sei que muito facilmente me apaixono pelas coisas da vida, mas o que posso fazer se trago a paixão até no nome?
Pelas raras coincidências do destino, o professor Lino participaria da banca de mestrado perante a qual eu defenderia minha dissertação (não preciso dizer que sobre Contabilidade Governamental), mas os desígnios da vida o impediu de fazê-lo. O professor teve que enfrentar e venceu uma enfermidade.
Devido a esse infortúnio, somente tive o prazer de conhecer pessoalmente o professor Lino em 2007, quando começamos a participar de um grupo de estudos voltado a conceber um arcabouço normativo para a nova Contabilidade aplicada ao Setor Público.
Em decorrência desse trabalho, o CFC aprovou onze resoluções que contribuíram para a implantação de um novo modelo de Contabilidade Pública no País. Em resumo, esse novo arcabouço normativo versa sobre a conceituação, objeto e campo de aplicação da Contabilidade aplicada ao Setor Público: patrimônio e sistemas contábeis; planejamento e seus instrumentos sob o enfoque contábil; transações e registro contábil no setor público; demonstrações contábeis e suas regras de consolidação; controle interno; depreciação, amortização e exaustão, regras para avaliação e mensuração de ativos e passivos e normas de custos.
Entre os principais avanços normativos, destaca-se a obrigatoriedade da adoção do princípio fundamental da competência (receitas e despesas registradas no momento da ocorrência), o que demandará uma nova maneira de se realizar Contabilidade Pública.
Mas não escrevo este artigo para falar sobre isso, mas, sim, para resgatar a importância do Manual de Contabilidade do Estado do Rio de Janeiro, idealizado pelo professor, que contribuiu para estabelecer modelos e padrões contábeis até hoje vigentes.
Talvez inspirado nessa fonte, mas precipuamente objetivando a modernização da Contabilidade aplicada ao Setor Público, em face da vigência da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) e do processo de convergência dos padrões contábeis brasileiros às normas internacionais de contabilidade, a Secretaria do Tesouro Nacional (STN), órgão central de Contabilidade da União, entre outras ações, elaborou, de forma participativa e democrática, os Manuais de Contabilidade Aplicada ao Setor Público.
Esses manuais, já na quarta edição, objetivam estabelecer padrões contábeis, reduzir divergências e duplicidades de procedimentos, contribuir para a transparência da gestão, racionalização de custos e facilitar o controle (interno, externo e social), e são compostos de sete partes, assim definidas: i) Procedimentos Contábeis Orçamentários; ii) Procedimentos Contábeis Patrimoniais; iii) Procedimentos Contábeis Específicos; iv) Plano de Contas Aplicado ao Setor Público; v) Demonstrações Contábeis Aplicadas ao Setor Público; vi) Perguntas e Respostas; e vii) Exercício Prático e Demonstrativo de Estatísticas de Finanças Públicas.
Mais do que apresentar um conjunto de regras, os manuais da STN, com seus volumes e partes, configuram-se em um verdadeiro compêndio doutrinário e prático que, acredito, muito contribuirá para o estudo, implantação e desenvolvimento da nova Contabilidade Pública brasileira.
Hoje, quando releio o manual concebido pelo professor Lino e o comparo com os modernos manuais da STN, percebo o quanto são importantes as ações dos visionários do serviço público que, de forma, por vezes, abnegada e onírica, conseguem transformar ideias em realidade, projetos em realizações e deixam marcado na história a sua contribuição que, se hoje pode ser considerada modesta e passa até despercebida, ontem foi fundamental para as transformações que ora se vivencia.
Obrigado, professor Lino, por sua iniciativa, e que Deus oriente e proteja sua brilhante caminhada para que o senhor, na condição de mestre, possa continuar ensinando, inspirando, encantando e provando que, se para navegar são imprescindíveis o timão e a bússola, para chegar, é preciso saber aonde se quer ir.
(*) Mestre em Contabilidade. Auditor concursado do Tribunal de Contas do Estado da Bahia. Professor universitário. Escritor.

Grupo de pesquisa - Fundamentos e instrumentos de gestão eficiente para o setor público.

Mais uma iniciativa no sentido de intensificar e multiplicar pesquisas no setor público, o Observatório de Controle possui como missão "Proporcionar conhecimento sobre o desenvolvimento dos sistemas de controle no setor público seja na perspectiva histórica, seja na perspectiva da evolução dos instrumentos da gerencia patrimonialista, burocrática ou gerencial."

Mais um ótimo ponto de referência na área pública.
Ao idealizador, Prof.LD Lino Martins da Silva, parabéns!